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Professores entram em greve e vão à Câmara pressionar reajuste

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Acordo previa 10,39%, mas prefeita Adriane Lopes oferece 4,78%

Professores da Rede Municipal de Campo Grande seguem no terceiro dia de greve pedindo reajuste salarial de 10,39% para a prefeita, Adriane Lopes (Patriota). Nesta terça-feira (6), centenas de servidores lotaram a Câmara de Vereadores para pressioná-los a buscar uma solução com o Executivo.

A prefeita Adriane Lopes oferece apenas 4,78% de reajuste, mas a categoria rejeita e a greve continua até dia 9 de dezembro. O acordo para o pagamento do reajuste salarial foi assinado em março, e visava efetuar os pagamentos de forma escalonada até 2024, mas já na parcela de novembro, a prefeitura não concedeu os pagamentos.

A justificativa para não pagar é uma condicionante do acordo que fala sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, e nível de endividamento do Executivo.

O professor de artes, Carlos Eduardo, disse que a categoria está lutando por mais que o reajuste em si. “Nos últimos sete anos, estamos perdendo nossas conquistas. Quando se fala em prejuízo ao aluno, a gente tem de repensar porque isso já está acontecendo. Temos essa parcela de 10,39%, mas temos mais quatro pela frente.”

Ele cita que as escolas fazem força-tarefa, vendem produtos para se manter por falta de recursos e que todo o setor da educação municipal de Campo Grande está com problemas. “Temos problemas crônicos, não só de estrutura física, muitas vezes como também na questão do lanche, que muitas vezes falta ou não é de boa qualidade, falta de laboratório e questões diversas.”

Professores aguardam um novo posicionamento do Executivo sobre a situação.

Conteúdo retirado do TopMidia News.