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Ambulantes faturam até R$ 12 mil em dia de jogo da seleção brasileira

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Chegam a ser comercializadas cerca de mil peças por dia

Espalhados por diversos pontos de Campo Grande, os ambulantes já conseguiram um bom lucro em 11 dias de Copa do Mundo, que se iniciou no dia 20 de novembro. A renda é ainda maior nos dias em que o Brasil joga, com ganhos que chegam a R$ 12 mil em apenas um dia.

Exemplo é o vendedor Claudiomar dos Santos Oliveira, 30 anos. Ele relata que essa é a primeira vez que decidiu vender camisetas do Brasil. Neste ano se juntou ao cunhado, que já atua como ambulante há vários anos, e montaram um varal com camisas de várias cores e tamanhos na Avenida Afonso Pena, em frente da Praça do Rádio Clube. “Até meu cunhado se surpreendeu com os valores do primeiro dia. Não demos conta de atender a todos! Temos três pontos bons, somando, chegou a um faturamento de R$ 30 mil, sendo R$ 10 mil em um, R$ 8 mil em outro e ainda mais R$ 12 mil aqui”, revela animado.

Ao falar sobre sua antiga ocupação, em que ganhava em média um salário-mínimo (R$ 1.212), o rapaz comemora a boa fase. “Usando como base o meu salário, eu teria de trabalhar mais de um ano para conseguir o que já ganhei em cinco dias”, comemora o comerciante.

De acordo com o retrospecto de Claudiomar, são cerca de cinco mil peças vendidas desde a estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo. “No último jogo foram 1,5 mil peças. Só em cartão contabilizamos R$ 11 mil vendidos.”

Outros pontos na cidade 

Em outro ponto da cidade, na Avenida Duque de Caxias, Eduarda Oliveira, 19 anos, decidiu investir na comercialização das camisetas. Com uma infinidade de cores e modelos, a jovem ri à toa ao falar do histórico de vendas. “Em cerca de 15 dias, já foi por baixo uns R$ 10 mil. Tem pessoas que param aqui e levam de monte”, detalha.

Conforme a ambulante, quando o Brasil joga, a busca pela camiseta triplica. “Teve gente que parou aqui e levou R$ 1.200 de camisa no Pix. Têm outros que levam 700, 300, e por aí vai, sempre tem gente comprando”, destaca.

Otimista, Eduarda ressalta que o trabalho tem rendido bons frutos. “Me surpreendeu, está sendo muito melhor do que eu imaginava. Vendemos camisas a R$ 125, com uma frequência de reposição semanal”, explica ela, que deve receber uma nova leva de uniformes para o jogo da sexta-feira (2).

Na Afonso Pena, próximo da Rua Rio Grande do Sul, Thiago Pereira Ribeiro, 30 anos, atuante no ramo, conta que com o faturamento deste mês já conquistou o equivalente a três meses de trabalho com um só dia de venda. “Os dois primeiros jogos saíram muito. Em cinco dias, entre oficiais e os outros modelos já foi mais de 800 peças. Uns R$ 40 mil e ainda tem mais mercadoria para vender”, conta Thiago.

Em um comparativo com a Copa de 2018, período em que Thiago também trabalhou, o vendedor destaca um cenário bem mais vantajoso em 2022. “Se Deus quiser, contando com o avanço da seleção brasileira na competição, devemos triplicar nossos lucros. Se o Brasil for para a final e, claro, quem ainda tiver mercadoria, vai vender muito bem. Com certeza, melhor do que a anterior”, pontua.

Expectativa 

Sondagem sobre intenção de compras para o período da Copa do Mundo de Futebol, realizada pelo Instituto de Pesquisa Fecomércio MS (IPF/MS), mostra que o campo- -grandense está disposto a investir até R$ 200,00 em produtos para a data. Essa é a intenção de 76,9% das pessoas que responderam à pesquisa, realizada na última semana de forma espontânea e online.

Conteúdo retirado do O Estado.

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