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Procurador do Estado não aceita resultado das urnas e apoia intervenção das Forças Armadas

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Zeca do PT encaminhou um pedido ao STF para que providências sejam tomadas em relação a fala do advogado

Em entrevista realizada na Rádio Hora, o advogado e Procurador do Estado de Mato Grosso do Sul, Felipe Gimenez, causou polêmica ao dizer que “cabe a intervenção das Forças Armadas para reestabelecer a Ordem”. 

Gimenez também acusa o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes de ameaçar, caluniar e cometer crime de tortura contra os bolsonaristas que não aceitam o resultado democrático das urnas, além de compará-lo com o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, e dizer que o ministro usa o cargo público para “causar sofrimento físico e psíquico nas pessoas.”


O procurador se recusa a aceitar o resultado das eleições para presidente que ocorreram no último mês, e acredita que a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, foi escolha do serviço eleitoral, dos ministros do Supremo Tribunal Federal e dos ministros do TSE. 


Gimenez ainda chama a população para participar do ato antidemocrático que acontece desde o dia 31 de outubro na frente do Comando Militar do Oeste (CMO).


“A população não aceitou e não deve aceitar, o cidadão precisa acordar, sair da rotina”, disse. “Se as pessoas continuarem só no whatsapp batendo palminhas, nós vamos chegar ao mesmo lugar que os venezuelanos chegaram”, inflama.


Na ocasião, o advogado aproveitou para dizer que a maioria do povo brasileiro não sabe o que é Democracia. “Na verdade nem os senadores e deputados, a maioria. O Congresso Nacional e o Senado são uma plantação de analfabetos”, disparou. 


Consequência


O deputado estadual Zeca do PT, disse ao Correio do Estado que encaminhou um pedido ao STF para que providências sejam tomadas em relação a fala do procurador. Além de preparar uma representação ao Ministério Público Federal (MPF).


“Denunciei ele pois ele levanta uma inverdade, uma mentira muito grave contra o TSE, dizendo que quem elegeu o Lula foi o sistema eleitoral e não o povo. Isso é de uma gravidade, uma tentariva de botar em dúvida o processo democrático reconhecido no mundo todo que o Brasil viveu eleitoralmente. Além de com isso, incentiva os atos de baderna antidemocráticos que cada vez mais se esvaziam. Denunciei ele para o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), para o governador eleito Eduardo Riedel (PSDB) e encaminhei para a página do STF pedindo providência em relação a isso.”


Procurado pelo jornal, o Governo do Estado não irá se pronunciar sobre o ocorrido.

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Mato Grosso do Sul (OAB/MS), disse que não comenta sobre as eleições e manifestações, apenas fala de assuntos que envolvam a advocacia.

Conteúdo retirado do Correio do Estado.

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