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Presidente do Sindicato dos Jornalistas de MS destaca importância da imprensa para a democracia

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Sindicato da categoria foi aos Ministérios Públicos Estadual e Federal para pedir providência sobre violência contra jornalistas

Diante dos casos de violências cometidas contra profissionais da imprensa local por parte dos manifestantes bolsonaristas, o Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso do Sul (Sidjor/MS) protocolou, na tarde desta terça-feira (8), uma denúncia para cobrar providências do Ministério Público Estadual de MS (MP/MS) e do Ministério Público Federal (MPF). 

Em seu discurso, antes de protocolar a representação, o presidente do sindicato, Walter Gonçalves ressaltou que este é um ato para tentar dar um basta nos atos antidemocráticos que se espalham pelo estado. 

“Isso [ataque à imprensa] é inconcebível em uma democracia, os bolsonaristas estão atacando o Estado Democrático de Direito, inclusive quando não respeitam o resultado de uma eleição democrática”, afirmou Walter.

Em nove dias de protestos em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO) foram registrados ao menos sete casos de agressão verbal e tentativa de agressão física contra profissionais da imprensa, sejam eles jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos.

Por causa deste cenário de hostilização cada vez mais frequente, o Sindjor/MS e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) orientam que ao menos sinal de agressão, os profissionais façam um boletim de ocorrência, como forma de cobrar providências das autoridades competentes.

“A imprensa é um dos pilares da democracia. Democracia sem imprensa, é ditadura”, destacou.

O movimento do Sindjor/MS recebeu apoio de diversas entidades parceiras. Estiveram presentes representantes da Associação Advogados pela Democracia, da Associação de Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Adufms), do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal de MS e do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST).

Representando a Adufms, o presidente da entidade, Marco Aurélio Stefanes destacou em sua fala que a liberdade de expressão tão pedida pelos manifestantes bolsonaristas não se baseia em agredir, ameaçar ou assediar.

“A constituição defende o direito de todos se manifestarem defendendo direitos, mas o que eles estão fazendo são atos criminosos”, ressaltou.

Além das entidades, o ato também contou com a presença de jornalistas inclusive dos veículos de comunicação onde tiveram casos de profissionais agredidos nas manifestações.

Logo após protocolar a denúncia no MPS/MS, os sindicalistas se dirigiram para a sede do MPF, onde a mesma denúncia deve ser feita.

Conteúdo retirado do Correio do Estado.

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