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Sem nota para passar em processo seletivo, coordenadora que apresentou propaganda falsa recebe dois salários da SEMED

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Luana Cavalcante é Coordenadora de Escola tradicional da Capital o que já classifica como irregular sua participação em propaganda eleitoral

A noite desta terça-feira (26) foi marcada pela tentativa desesperada do ex-prefeito Marcos Trad de tentar criar uma narrativa para justificar seus crimes, em sua propaganda eleitoral Marquinhos atacou Eduardo Riedel e o Presidente da AGEMS Carlos Alberto de Assis. Após tal atroxidade a Justiça Eleitoral determinou a suspensão de veiculação de propaganda eleitoral negativa contra o candidato a governador. Na peça, o ex-prefeito Marquinhos Trad divulgava fake news na tentativa de convencer a população de que se trata de armação as denúncias de crimes sexuais a ele atribuídos por diversas mulheres e que vem sendo investigadas pela polícia.

A determinação da retirada do ar do vídeo com a notícia falsa é do juiz eleitoral Ricardo Gomes Façanha. Nas imagens, a campanha de Marquinhos Trad tenta enganar os eleitores com a “informação” de que Eduardo Riedel estaria envolvido na suposta “armação” contra a sua candidatura.

Em sua decisão, o magistrado acolheu os argumentos apresentados pelos advogados da coligação “Trabalhando por um novo futuro”, que tem Riedel candidato ao Governo do Estado, de que o grupo político de Marquinhos Trad distorce matéria publicada pela revista Veja no dia 8 deste mês para confundir os eleitores com informações falsas.

No vídeo exibido no programa eleitoral, Marquinhos Trad tenta induzir o cidadão a acreditar que Riedel cometeu crime ao supostamente participar do que ele chama de “armação”, referindo-se a investigação policial sobre assédio sexual, estupro e outros crimes atribuídos por ao menos 15 mulheres contra Marquinhos Trad.

O magistrado cita ainda, que “em prévio juízo não se verifica nenhum processo judicial ou inquérito policial em curso” envolvendo Eduardo Riedel.

OUTROS FATORES

Entretanto outro fator chamou a atenção, a comentarista do vídeo difamatório contra Riedel, é uma coordenadora que se afastou de sua escola para participar abertamente da campanha eleitoral de Marquinhos Trad, o que é proibido.

A mulher que apresentou o programa é Luana Cavalcante, professora que atualmente exerce a função de professora em escola agrícola da Capital, mas segundo fontes a mesma não conseguiu passar no processo seletivo para a vaga.

Porém meses depois a mesma assumiu um cargo de Coordenadora na Escola Municipal Professora Danda Nunes. A nossa equipe foi investigar o processo seletivo que Luana participou para averiguar a veracidade da informação.

Pontuação de Luana em Processo Seletivo e sua nomeação. – Reprodução

Outro fator interessante é que a primeira colocada do mesmo processo seletivo de Luana recebe bem menos que a mesma, o que reforçaria em denuncia feita por fonte, a aproximação da coordenadora com politicos.

Mesmo aprovada em primeiro lugar em Processo Seletivo, o salário de Thais não se iguala ao de Luana. – Reprodução

Por fim outra prova que evidencia a aproximação de Luana Cavalcante, além do fato de participar da propaganda eleitoral falsa de Marquinhos Trad, é que a coordenadora recebe dois salários. A mesma recebe mais R$ 1.152.67. Totalizando o salário da Coordenadora chega a mais de R$ 9.000,00.

Outro detalhe importante nesse caso é o perfil de rede social da coordenadora, assim como outras vitimas de Marcos Trad segundo aponta a investigação da DEAM, a mesma também é influencer. O Caso das influencers atualmente vem sendo investigado pela DRACCO, onde supostamente Marcos utilizava o programa de inclusão, o PROINC, para montar um cabide de empregos irregular.

BONITA E INFLUENCER Perfis de redes sociais de Luana seguem padrão de meninas que eram contratadas irregularmente no PROINC.

Atualmente Luana é locada na Escola Municipal Agricola Arnaldo e De Figueiredo após supostamente ter sido expulsa da Escola Municipal Professora Danda Nunes.

Escolas Agricolas exigem notas muito altas de professores, segundo informa a classe. – Reprodução
RELAÇÕES POLÍTICAS A coordenadora também é mencionada na denúncia com próxima a Carlão.

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