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Diminui participação chinesa nas exportações de MS

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(Divulgação)
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Participação dos Estados Unidos, Argentina e Holanda aumentam, mas a distância para os chineses é bilionária

A China se mantém como principal destino das exportações de Mato Grosso do Sul. 

De janeiro a julho deste ano, as exportações chegaram a US$ 2,16 bilhões, absorvendo 44,5% de tudo o que o Estado comercializou para outros países. 

Apesar da grandeza do número, a participação chinesa já foi maior. 

Ano passado, neste mesmo período, o volume de vendas era de 2,17 bilhões, mas a participação era de 50,2% – pouco mais da metade das exportações.

O recuo de 5,7 pontos percentuais de participação nas exportações– na prática – representa uma variação negativa de apenas 0,48% em termos de recursos financeiros. 

Para o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, essas pequenas oscilações – para mais ou para menos – são normais, apesar de o segundo semestre ser bem melhor que o primeiro para o Brasil de uma maneira geral quando o assunto é comércio exterior.

Segundo Jaime Verruck, as relações comerciais entre Mato Grosso do Sul e a China “estão bem, obrigado; e vão melhorar ainda mais”. 

O secretário disse, ainda, que a valorização do dólar – que só em julho chegou a 6,32%, na comparação com junho – está garantindo uma remuneração cada vez melhor não só para o produtor rural sul-mato-grossense, mas para todo o setor agropecuário brasileiro.

O principal ponto a ser observado – na avaliação de Jaime Verruck – é que os outros destinos das exportações do Estado aumentaram a participação. 

No caso dos Estados Unidos, as exportações entre janeiro e julho somaram US$ 241,2 milhões este ano, ante US$ 201,4 milhões do ano passado. 

Neste caso, a participação norte-americana – que é o segundo maior destino das exportações do Estado – aumentou de 4,6%, para 4,9%. O mais importante, para Verruck, foi o crescimento de 19,7% das exportações para os Estados Unidos.

Outro mercado importante para mato Grosso do Sul – a Argentina, que é o terceiro maior importador do Estado – teve desempenho semelhante aos Estados Unidos. 

As exportações – em termos de cifras – elevaram-se de US$ 178,8 milhões, para US$ 232,3 milhões, registrando uma variação positiva de 29,8%. 

A participação da Argentina nas exportações do Estado saltou de 4,1%, para 4,7%.

A Holanda se consolidou como o quarto maior destino das exportações de Mato Grosso do Sul. 

Os números dos primeiros sete meses do ano mostram que – em termos de recursos – os valores chegaram a US$ 210,7 milhões, contra 156,7 milhões do mesmo período ano passado. 

A participação dos Países Baixos saltou de 3,6%, para 4,3% e a variação – que neste caso significa crescimento – chegou a 34,4%.

Índia, Irã, Chile, Itália, Coreia do Sul e Egito completam a lista dos dez países que mais importam de Mato Grosso do Sul. 

A Índia, por exemplo, é quinto maior destino das exportações do Estado, com US$ 126 milhões. 

A participação do país asiático aumentou de 0,34%, para 2,6%, registrando um crescimento 760%. 

No total, as exportações do Estado chegaram US$ 4,8 bilhões, o que dá uma elevação de 11% ante 2021. 

Já o superávit recuou 4,4% – oscilando de US$ 2,9 bilhões, para US$ 2,8 bilhões. 

Soja, celulose, carne bovina, óleos, carne de frango, milho, açúcar, minério de ferro, ferro-gusa e artefatos de couro são os dez principais produtos exportados por Mato Grosso do Sul.

Conteúdo retirado do Correio do Estado.