A operação da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher), no prédio da prefeitura municipal da Capital realizada nesta manhã (9), terminou por volta das 9h30.
Os policiais recolheram documentos e computadores e foram embora sem prestar mais informações. “Recolhemos materiais para análise, dentre eles duas CPUS e documentos. ” falou a delegada Maíra Machado da DEAM.
Os policiais chegaram no local por volta das 7h da manhã e pediram para que os servidores esperassem fora das dependências do prédio.
A ação desta terça foi em decorrência as investigações e oitivas colhidas até este momento relativas às denúncias de assédio sexual cometidas pelo ex-prefeito e candidato ao governo Marquinhos Trad (PSD), liderados pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher).
Funcionários da prefeitura afirmaram que não são contra a investigação, e que esperavam a visita da policia, mas que não concordam com sensacionalismo. A prefeita Adriane Lopes, não estava no paço.
Mario machado, Tenente Coronel da policia militar aposentado e coordenador da policia especial da prefeitura falou a respeito da forma de abordagem da chegada dos policiais. “A sociedade cobra muito isto da gente, da polícia militar e civil que não precisa de prepotência, a sociedade cobra um trabalho limpo que caso o investigado deva, sim seja feito o que for necessário, mas sem a necessidade de uso de poder. Foi o procurador Marcelino que recebeu a policia, tivemos que abrir o plenarinho para acomodar os servidores e a uma hora dessas 9h, a prefeitura está interditada ao cidadão que queira pagar o seu IPTU, localizado no primeiro andar, não pode subir. Precisava de tudo isto? Não deixaram agente subir e aí que ficamos na dúvida da credibilidade da investigação. ” questionou o servidor.
O coordenador de comunicação da imprensa da prefeitura falou a respeito e creditou como politicagem, por estar ocorrendo em época eleitoral. Mas afirmou que a administração está aberta para cooperar com as investigações.
Conteúdo retirado do O Estado.