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Governador pede que população monitore preços em postos de combustíveis 

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De acordo com Reinaldo Azambuja, ação fará com que empresários pratiquem preços menores

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), pediu que a população sul-mato-grossense passe a fiscalizar os preços praticados nos postos de gasolina do Estado. 

Segundo Azambuja, cabe ao consumidor pesquisar os preços nos postos, fator que segundo ele forçará os empresários do setor a comercializarem os combustíveis com preços menores. “Vai forçar empresários que utilizam disso como matéria para encorpar a sua lucratividade e nós temos que transferir isso em benefício para os cidadãos”, destacou.  

A solicitação aconteceu na manhã desta segunda-feira (4), durante evento realizado no Bioparque Pantanal. 

Na última quinta-feira (30), o governo de MS anunciou a  redução da pauta do diesel. Com a atualização, a cobrança que era sobre R$ 4,16 (diesel comum), passou para R$ 3,97, e de R$ 4,2421, (diesel S10) para R$ 4,0946. 

O convênio sobre as atualizações acontece por meio do Despacho nº 36, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). 

No início deste mês, o ministro do SupremoTribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, deu um prazo de cinco dias para que o Governo Federal se manifestasse sobre o acordo sugerido pelos Estados e pelo Distrito Federal (DF) em torno do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. 

Anteriormente o pedido da União havia sido de 30 dias.

“O estado já abriu mão de R$400 milhões em tributos pelo congelamento da pauta e infelizmente isso não chegou. O combustível subiu quatorze vezes nesse último ano que nós congelamos”, pontuou Azambuja. 

De acordo com o governador, a solicitação do ministro do STF mostra que a culpa não é dos estados, e sim da Petrobras. 

“Se a Petrobras não congelar (os preços), diminuir o estado, o tributo, vai continuar subindo pro consumidor. Acho que agora tá bem esclarecido e nós vamos aguardar a decisão (do STF) para alguma outra tomada de decisão nessa questão”, destacou o governador. Conteúdo retirado do Correio do Estado.

Alguns postos da capital oferecem parcelamento – Marcelo Victor/ Correio do Estado