Ainda neste ano, o benefício pode passar a atender 100 mil famílias no Estado, ante as 60 mil atuais
O governo de Mato Grosso do Sul planeja ampliar o valor da bolsa do programa Mais Social de R$ 300 para R$ 450 em 2023, e também o seu alcance. Ontem, a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast) trocou os coordenadores dos programas que são gerenciados pelo Estado.
A intenção do governo de MS, segundo apurou o Correio do Estado, é ampliar o alcance do programa, das atuais 60 mil famílias beneficiadas para a meta estabelecida no ano passado, de 100 mil benefícios pagos até o fim do ano.
A informação é que existe orçamento suficiente, tanto para estender o alcance do programa Mais Social quanto para ampliar o valor no próximo ano. O objetivo de tal medida, segundo informou uma fonte, seria compensar parte das perdas inflacionárias no poder de compra.
Foi dada posse, como superintendente de Benefícios Sociais, a Clistiano Fernandes e, como coordenadora de Benefícios de Transferência de Renda, a Neiry Gusmão. Os dois cargos são responsáveis pelo programa Mais Social.
Também foi empossada Selma Rocha como superintendente de Projetos Especiais, responsável pela gestão dos programas Vale Universidade e Vale Universidade Indígena. Elizangela Ferreira assumiu a coordenadoria do programa Rede Solidária.
Todos esses servidores substituem gestores que atuavam na Sedhast sob indicação da ex-tucana e deputada federal Rose Modesto (União Brasil), atualmente pré-candidata ao governo do Estado e provável adversária do ex-secretário Eduardo Riedel (PSDB) nas eleições.
Conforme apurou o Correio do Estado, a troca de equipe foi pensada justamente para dar mais eficiência ao programa. O grupo anterior não tinha interesse em ampliar o alcance e não estava usando os critérios objetivos da Sedhast para chegar aos beneficiários.
O Mais Social é um auxílio pensado pela equipe do governo do Estado de Mato Grosso do Sul para atender famílias em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional.
O programa paga R$ 300 mensais para beneficiários que têm renda mensal familiar per capita inferior a meio salário mínimo. Os dados para chegar a 100 mil famílias beneficiárias do Mais Social estão sendo extraídas do CadÚnico.
A expectativa é de que, com a ampliação do valor, o governo invista pouco mais de R$ 500 milhões no programa social.
R$ 500 milhões
Com a ampliação do valor, o governo deve investir pouco mais de R$ 500 milhões no programa social.