A taxa ficou em 0,94 pontos percentuais abaixo dos 1,21% registrados em abril, totalizando 0,27% de IPCA
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nessa quinta-feira (9) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de maio. No levantamento, foi constatado uma queda na taxa de Campo Grande, que passou de 1,21% em abril, para 0,94% em maio.
No entanto, a maioria dos setores apresentou alta na variação, principalmente o grupo de transportes, que apresentou 0,27 pontos de alta, totalizando 1,16% de IPCA. Logo em seguida vieram os setores de vestuário, com 1,1% de variação, uma alta de 0,05 pontos percentuais; e o setor de saúde e cuidados pessoais, que apresentou 1,04% de variação, um aumento de 0,12 de pontos.
A alta no setor de transportes foi devida, principalmente, ao item veículo próprio, que representou 1,35% de variação em maio, um aumento de 0,16 pontos. Logo depois veio o setor de transportes públicos, com variação de 5,27% e impacto de 0,07 pontos.
No setor da saúde, o aumento se deu devido aos itens farmacêuticos, que apresentaram 2,78% de variação. Em abril foi autorizado um reajuste de até 10,89% nos preços dos medicamentos, que pode ter sido aplicado por varejistas de forma gradual, tendo reflexo em abril e maio.
A queda se deu principalmente no setor de alimentação, com –0,6% e de habitação, com –0,72%. No grupo de alimentos, as principais baixas foram no tomate (-28,40%) e mamão (-18%). Entretanto, alimentos como cebola, leite longa vida e leite em pó apresentaram aumento na variação, sendo de 41,50%, 6,46% e 5,19% respectivamente.
E um dos principais fatores para a queda no setor de habitação é a bandeira tarifária de energia elétrica, que recuou pelo segundo mês consecutivo, desde o fim da cobrança extra de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos, devido à escassez hídrica, que aconteceu em abril.
As quedas no grupo habitação foram nos preços do gás de botijão (-3,73%) e energia elétrica (-1,62%).
Brasil
No país, a inflação ficou em 0,47% em maio, e a maior variação veio no setor de vestuário, que apresentou alta de 2,11% e 0,09 pontos percentuais. No entanto, o maior impacto a nível nacional também veio no setor de transportes, devido ao aumento de 0,30 pontos percentuais, o que causou 1,34% de variação. Essa alta foi puxada pelas passagens aéreas, que apresentaram 18,33% de aumento. Em abril, essa alta já tinha sido de 9,48%.