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Municípios de MS sofrem com falta de medicamentos

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Remédios vencidos não devem ser descartados diretamente no lixo comum. Poucos sabem qual é o destino de um medicamento inutilizado. Na hora de jogar fora, o destino de muitos deles é a lixeira ou o vaso sanitário. Uma prática feita por grande parte da população, porém, errada. O descarte inadequado de remédios pode trazer danos ao meio ambiente, segundo especialistas. A população do DF já pode tomar uma atitude correta quando tiver medicamentos vencidos acumulados dentro de casa. Isso porque foi sancionada a Lei 5092/2013 que obriga as farmácias e drogarias do Distrito Federal a receberem do consumidor os medicamentos com data de validade vencida. Foto: Pillar Pedreira/Agência Senado
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Ao todo 94% dos municípios veem sofrendo com a falta de medicamentos

Cerca de 94% dos municípios de Mato Grosso do Sul sofrem com a falta de medicamentos como Ibuprofeno, Nimesulida, Amoxicilina e Dipirona há mais de um mês. Em abril, o Cosems-MS (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul) já havia emitido uma nota, alertando sobre a falta dos medicamentos.

Os principais motivos para esse problema são as licitações desertas, a interrupção de fornecimento pela empresa licitada e a falta de matéria-prima. Em entrevista ao O Estado Online  no dia 2 de maio, o presidente do Cosems, Rogério Leite, explicou que a pandemia da Covid-19 impactou nessa situação. “A falta de medicamentos é uma situação decorrente ainda da paralisação de diversos setores por causa da COVID-19. Por conta disso, teve uma diminuição do abastecimento de insumo e materiais em larga escala no Brasil e no mundo como um todo o que dificultou a importação dessa matéria-prima para que pudesse ser ofertado esses produtos medicamentosos produzidos de acordo com a necessidade da população”.

Na mesma entrevista, Leite havia informado que em 30 dias a situação poderia ser normalizada. Na última semana (27/05), houve a doação de Amoxicilina e Cefalexina para os municípios, por meio do Cosems junto a FURP (Fundação para o Remédio Popular “Chopin Tavares de Lima”), mas ainda não é o suficiente para sanar o problema.

O primeiro carregamento dessa doação conta com 45.759 frascos de Amoxicilina suspensão 250mg, e os municípios que manifestarem interesse podem fazer a retirada. Para a próxima semana, está previsto o recebimento de 24.100 frascos de Cefalexina suspensão, que atenderá o pedido de 68 municípios. Segundo a nota do Cosems, está é a maior doação da FURP no Brasil. Conteúdo retirado do O Estado.