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CPI da Energisa recolhe últimos relógios para análise

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Novo sorteio foi feito e faltam pouco mais de vinte relógios a serem coletados

De volta aos trabalhos há duas semanas, a Comissão Parlamentar de Inquérito da Energisa apontou que, a etapa de coleta e envio dos medidores de energia que serão analizados deve acabar ainda antes do fim do mês.  

Conforme Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, os prazos foram anunciados durante a reunião do grupo realizada nesta quarta-feira (18).

“As análises ensaios dos relógios recolhidos pela CPI não serão aferidos por empresas, e sim por uma universidade renomada, a Politécnica de São Paulo. Os aparelhos dessa instituição são todos calibrados e respeitam as normas técnicas estabelecidas por lei e pelo próprio INMETRO”, explica Capitão Contar, relator da CPI.

Ainda, um novo sorteio foi realizado, de 200 medidores de energia, para que as equipes possam coletar os 23 equipamentos restantes e assim completar o total das duas centenas de relógios necessários para compor a amostragem da análise.

“Os trabalhos de retirada dos relógios foram acontecendo e, muitas vezes, dentro daquele universo já sorteado, o cidadão não estava em casa, não autorizou a retirada ou se mudou de endereço. Assim, tivemos que aumentar o universo de relógios sorteados. A partir de sexta-feira [20/5], a gente finaliza a retirada dos medidores nas unidades dos nossos consumidores sul-mato-grossenses”, detalhou Contar.

De acordo com o relator, os trabalhos estão sendo realizados respeitando as normas técnicas, para trazer respostas transparentes à população sul-mato-grossense.

“Penso que o prejuízo maior é se o nosso cidadão não tiver oportunidade de saber se seus relógios estão marcando corretamente ou não. Tanto que a empresa está fazendo a retirada dos últimos relógios que serão acondicionados, tudo sendo supervisionado pelos representantes da Energisa e essa semana estaremos encaminhando os relógios para a Poli”.  

Após essa etapa, será disposto o prazo para aferições, que será seguido pela emissão do laudo, para enfim poderem elaborar um relatório da Comissão.  

Ainda, durante a sessão da CPI, representantes jurídicos da Energisa solicitaram permissão, para que enviem um técnico e uma mesa móvel, a fim de fazer a aferição dos medidores juntamente com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

“Da parte da CPI, não tem problema nenhum levar a mesa de teste e o representante participar. Só temos que consultar a Politécnica”, disse o presidente da CPI, deputado Felipe Orro (PSD).  

Por fim, o deputado João Henrique (PL) concordou com a necessidade de consulta à universidade, porém questionou o pedido. “Acho que não seria momento jurídico adequado para a Energisa fazer contraprovas individuais”, pontuou.