Em dias de visitas, ex-governador movimentou o cenário politico com suas idas a Prefeitura, Câmara e Assembleia
Entre ontem e anteontem, Puccinelli visitou o gabinete da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), o plenário da Assembleia Legislativa e a Câmara Municipal.
O pré-candidato afirmou que a sua ida à prefeitura da Capital, à Câmara e à Assembleia foi uma visita protocolar, de cortesia. E que tem perguntado por onde anda o que eles [prefeitos e vereadores] fariam como governador. Na prática, a caminhada de Puccinelli é um meio de ele manter firme suas articulações políticas.
Depois de visitar a Câmara, ontem pela manhã, Puccinelli disse ao Correio do Estado que em sua pré-campanha já percorreu 37 dos 79 municípios sul-mato-grossenses.
E sobre o aceno a Rose como sua vice, afirmou: “Estou puxando ela de cá e tem gente empurrando ela de lá. E ela ainda está indecisa. A vaga de vice está aberta e, se ela quisesse vir, ela seria mais inteligente do que ela já é e faríamos uma chapa vencedora”.
Puccinelli afirmou ainda que em suas idas ao interior do Estado tem coletado “as reivindicações para projetar Mato Grosso do Sul do futuro”.
Questionado sobre seu apoio aos presidenciáveis, ele foi conciso na resposta: “O que o povo me disser, em maioria, que devo apoiar estarei propenço a apoiar. Seja um ou outro, sempre acato a opinião popular”.
Já sobre a chamada 3ª via – que une MDB, PSDB e Cidadania para enfrentar os favoritos na disputa pela Presidência da República, segundo as pesquisas, o ex-presidente Lula e o atual mandatário Jair Bolsonaro (PL) –, o emedebista mostrou-se desapontado.
“Seria bom se tivesse uma terceira via, maior gama de oportunidades de escolha seria melhor, mas convenhamos que está difícil”.
Já quanto à expectativa acerca da disputa pela sucessão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), André Puccinelli assim manifestou-se: “Se eu me pautar pelo que me dizem, que estamos na pesquisa, está ótimo”.